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28/02/11

Ella & No Legenda Message. Love.





Camera Obscura - Books written for girls

1 MÊS = NOVO TEMA = MY LOOKS!

Antes demais, para todos os que me acompanham, e bem como podem verificar no final desta página, um dos temas a que me entrego é a moda. Ou nem isso é ao LOOK! Como tal irei sempre dedicar a tais temas de final de pagina, aqui e além um inteiro destaque.

Face a isso e pós me integrar um novo desafio na minha vida, agora e também como fotografa, para o mês de Março o meu desafio foi conseguir conjugar os seguintes aspectos, na minha 1ª amadora sessão fotográfica, eu claro como jornalista e produtora, sempre do outro lado da camera!

->novas tendências - what's new!
->peças que nunca usamos - refresh!
->estatura - je suis petite!

Aqui fica o painel que vou entregar com algumas opções, não todas claro, para o dia a dia.
Disciplina: Produção de Moda.
Budget: ZERO!
 THE LOOKS

















25/02/11

Ella deixa-me falar com o coração

O mundo corre, dias que passam sempre iguais e o meu peito triste já não chora a sensação do feelling de nunca mais. Deixa-me pensar, falar com o coração, pensar na inspiração que já não há. Penso em amor, não consigo escrever e a fragilidade de já não me saber ler, de me perder mais uma vez, não acabou, nem começou. Alguém me tirou da minha rota, destino ou fado.
Nasci para ser feliz. Então Porquê? Porquê é que já não é assim. Guarda um bocado para mim das estrelas da minha esperança que tatuei, no desespero de própria me abençoar, de me fazer sonhar e brilhar. Não me tires aquilo que nem nunca dei ou esperei, porque no entretanto escondi-me demais. Não sei arriscar, nem amar, nem desesperar. A rota de uma vida perdida cheia de atributos de um dia poder vir ser alguém, tornou-se na vitimização que faço no chão quando choro em desespero e em vão.
Despi-me demais e hoje vejo que não me dou a conhecer porque agora percebi que nem eu própria sem onde estou ou onde vou. Se me vires por ai, recorda-me do que já fui, fraca ou forte, com vida ou morte, mas recorda-me:  eras alguém. Faz-me lembrar, dá-me forças  para me levantar e cair de novo, para me magoar e chorar. Leva-me pela mão a querer evoluir e melhorar e ser uma star, mas não deixes aqui morfar no castigo de ter pena de mim. Leva-me no carrossel, gastar o dinheiro todo, mas leva-me a ser feliz. Faz-me vibrar, gritar e de novo tatuar sete estrelas na minha vida e relembra-me sempre : há sempre alguma coisa a alcançar e outra para concluir.
Despi-me demais e hoje vejo que não me dou a conhecer porque agora percebi que nem eu própria sem onde estou ou vou. Se me vires por ai, recorda-me do que já fui, fraca ou forte, com vida ou morte, mas recorda-me:  És alguém e até feliz. – Dos textos que maisr apaido escrevi e que mais dolorosos me é de ler. Doi-me ver e ver o que já fui, como fui que me tornei e voltei contornar a ser.

Mas volteirei a falar de amor. Sempre. Sempre. Sempre
ELLA



22/02/11

Ella, voltarei sempre a falar de amor

Que melhor para nos exorcizar que ir até Sintra? Que melhor? Sintra. Não tinha nenhuma memória, do cheiro, do frio, do verde de Sintra. Apanho o caminho que vai dar entre os Capuchos e a Pena. Por esse caminho vê-se a vida diferente. Vê-se a vida dentro de um carro com alguma potência, que trespassa as curvas e do outro lado, nada mais se vê na berma da estrada, senão cópulas de mil árvores desalinhadas ou alinhadas, não sei bem.
O mínimo raio que passa entre elas ofusca-me a visão. Abro a janela do carro e sinto um frio…não é frio é um arelho gélido das nove da manhã de Sintra. Tem poucas casas. Não são casas, são palacetes de Sintra. Usuais lares de alguém, mas tão arquitetónicamente diferentes aos meus olhos que só sabem reconhecer prédios.
No carro alguém vai a cantar. Não sei quem é. Nem o carro nem o CD são meus. Canta sobre as marcas de um amor. De pensamento na estrada e nas árvores e no frio, aquela voz desvia-me o pensar. Que marcas esse amor, que está longe de ser cinza, me deixou?
Que marcas já sei reconhecer e aquelas, aquelas que eu simplesmente nem sei lhes dar nomes, que marcas são essas? Que marcas essas marcas me deixaram? Muitas e mais muitas mais e piores virão. Talvez não piores. Só acumuladas e aglomeradas e cada vez mais fundas.
E vives de marcas e feridas e não. Vives de ti, da vida e verticalidade que as nossas defesas são mecanismos perigosos a nossa existência do nosso eu. Do nosso selvagem. Do nosso eu que queremos ser e ser e mais ser!
Voltarei sempre a falar de amor. Mas medo é: voltarei mas cada vez mais brevemente. Em que o amor dá lugar a dor e o ser deixa de ser. Mas quero que pelo menos leiam quem eu era. Quem eu fui. Definitivamente e cheia de raiva quem não sou. Mataram-me a ingenuidade e eu deixei. Não me arrependo. Aqui fico a escrever-me para vocês. Sempre que puder. Sempre que a neura me deixar e que o sorriso não me leve na tristeza de apagar as memórias em desertos feitos da aridez de nada já sentir.
ELLA



19/02/11

Devendra Banhart & Rainbow House i'm in love with all that..

Ella um apontamento sem graça e desgraça

Na sequência do texto anterior escrevi-vos uma vivência que parecia utópica. Mas era tão minha e de outro. E de outras pessoas que a mais existiam em uma história. Finalizei dizendo que se será sempre como se é, livre. E livre se é. Comecei por vos contar como nos éramos sem amor. Agora conto-vos o que a visão eterea de algo deixou como olhar. Aqui fica...



O mundo fez-me criar uma experiência que não queria. Casar-me com quem já se casou. Quem ficou para assistir reviu em mim uma historia oca, que só eu vivia. Só. Só é tudo com que ficas quando silências o respeito da tua vergonha. Eu tinha perdido todos os valores eu nome da vontade, do querer e da libido. Sou livre e soltei-me quando quis porque quis. Soltei-me pela ordem errada. Dessa vez não me apaixonei. Entreguei-me ao tempo de não ter chatices. As dores de mim, do meu coração cegaram-me e trocaram-me os bons costumes. A vilã hoje era eu. Porque estava eu a destruir duas pessoas sem querer sequer presenciar que era a mim que entregava o lugar da castigadora própria? Terminou claro. Para o bem de todos não deixei avançar o sim e o descuido do não, não vingou. Parti. Fui embora e tudo terminou com o meu volver de costas. E assim salvei três pessoas. Eles e eu.

ELLA

18/02/11

Ella, The Holiday Soundtrack of My Life



O que me inspira é escrever, passar horas sentada a ouvir o que penso nas minhas letras. E quando as letras falham sento-me a tua frente e falo. A melhor parte da vida, dizer-te dos sonhos que sonho, de ver o horizonte do teu infinito e encontrar-me exactamente nesse meio caminho. Depois falas-me do teu particular finito e atrás de mim encontras a mulher que desconhecia ser. Na horizontal fica o nosso horizonte como se as nossas almas se tocassem e saber que gostarem de nós é isto, ser-se gémeos de plenitude. As saudadas não são mais que a insesância de não perder um minuto nosso. Construimos um mundo secreto. Ficar acordada ver-te partilhares aquilo que ‘me’ conquistaste, que me usurpaste, com consentimento próprio. Que quero, que desejo, que seja tão complicado como simples, ter-te e teres-me. E depois o silêncio da partilha. E depois todo um terreno movediço onde nos enterramos voluntariamente. Vês-me e ficas assim na minha historia, emoções que dão vida as saudades que trazemos. Há dias que nos marcam. A vida e alma. Canta um fado. Perdida encontrei o que não te sei explicar. Mas interessa-me. E nesse mundo de letras, esse mundo é nosso e mais ninguém entra. Ficamos entregues as emoções e sintonia. E a vida acontece! E se tudo passar, fica o riso de se poder ser como se é! Livre.

ELLA

15/02/11

Nouvelle Vague - Come on Eileen

Ella em teoria

Encontrei um texto meu que me fez rir nos meus escrevinhaços de saudade.
Uma foto foi-me entregue. Dizia: Ella.
Eu que sorrio, eu que faço posse, eu que penso, trabalho, mato-me para ser feliz.
A mim que me custa tantas vezes levar os dias atrás de mim. Eu que peço coisas à vida e ela não me dá. Eu que tento não me vitimizar. Eu que suspiro de cansada. Eu que jamais perco a esperança. Eu e as minhas asas que não param de voar. Até, até onde vou.
Vou e voo até onde Chaplin diria que desistir de sonhar, do sonho próximo é desistir de existir. De mim.
Vou de cabeça? Vou com tudo? Vou furacão? Vou revoltar e tudo deixar irado, voltado e revolto? Vou. Eu que gosto de gostar. Decida-se menina. Decidi destino. Deliro e deliro e continuo a delirar secretamente!
Meus olhos disfarçam mas tu não deixas que eles se escondam. Ainda bem! Meu coração fez bum! Não foi clic, foi BUM! Como só me lembro uma vez de ter sentido!
Existe isso mais do que uma vez na vida, ficar assim apaixonada? Pensava que não. Mas pelos vistos. Da primeira vez, é para nos habituarmos com o facto haver um órgão que bombeia sangue para todas as partes de nós e da nossa vida. De forma desenfreada e tu desenfreada, quase loba ficas!
Da segunda para casar e fazer vida junta, já sabendo controlar a paixão que vira amor que vira companheiro. E dizem que não há duas sem três.
Suspeito que a terceira, aconteça quando já tens a vida arrumadissima e lá vêem ele, o tal órgão bombeador de coisas fortes para o corpo. Você não se controla porque há 30 anos que o faz, manda tudo para o espaço e seus netos serão seus pagens e meninas das alianças, quando aos oitenta, achas que é razoável subir ao altar, novamente, vestida de branco!
A mim só me cabe uma teoria: Um dia pensas quem será. Planeias, sonhas, aborreceste com a vida de desencontros e faltas de timming. Estrebuchas com o mundo que só vês quem não queres, mas desejas.  Outro dia, apaixonas.te por quem sonhaste, planeaste e ding dong o timming do mundo passa a ser o teu: correcto de horas certas e ponteiros alinhados no rumo de quem queres ter ao teu lado! Amanhã? isso isso nunca saberás!















ELLA

13/02/11

Belle & Sebastian: Mayfly



Bom domingo. Estou como quero, na minha área confortavel, de onde hoje especialmente não pretendo sair. Comida confortante, mantas quentes, luz fria e clara. Bom para escrever. Sonhar e dormir. Bom domingo.

Ella Paris III

Último dia e ainda viajo por toda a cidade. Desta vez de autocarro.  O Sena e as suas mil pontes cada uma mais deslumbrante que a outra, Montmarte a convergir todas as formas stylizadas de arte. A  vertigem de Eiffel com o Louvre a seus pés, os pormenores de cada rua, a planície da cidade que nos deixa calcorrear os seus históricos becos sem que eu acuse cansaço e apenas mais e mais ânsia!
Todos os cafés convidam a entrar e ao virar das esquinas e lá estará a elegância e o bom gosto a cumprimentar-nos
Não fosse Paris a capital da moda a irresistível vontade de comprar e comprar, o glamour expande-se e tudo é mágico!
Difícil, difícil foi escolher, ficar menina debaixo do Arco do Triunfo, contemplar a magnitude dos Champs Elysées, arrepiar-me com Notre Dam, a Ópera, a Basílica de Sacré Coeur, a Bastilha, não me posso esquecer da Bastilha e Versailles!
Não é difícil traduzir tudo isto em cheiros, sensações e emoções. Fico aqui sentada a porta do aeroporto, a sonhar como uma pequena parola, como qualquer uma que se senta numa das margens do Tejo a escrevinhar, o que apenas vê em prospectos de agência  e suspirando mais um bocadinho, com barquinhos e pares românticos!
Oui, Paris je t’aime!

ELLA

11/02/11

Diana Krall - Why Should I Care

Ella Paris II

10h00 da manhã e já tinha o pequeno-almoço tomado. Depois de esquematizar o percurso, saio em direcção à Madeleine.  Antes de começar o dia, que ainda não se adivinhava, mas seria todo ele a andar, paro no café de ‘La Paix’ conjugado ao hotel do mesmo nome. Por quatro cafés o meu tio desembolsa 24€, mas como deixou gorjeta (algo que nunca se deve fazer pois já está 15% incluído na conta) o mêtre esboça um ganancioso sorriso e lá nos trás  os copos de água. Bem mas também faz parte destas viagens excessos!
Uma chuva tola anunciava que nos iria perseguir o dia todo.
Inicio a primeira paragem: A linda Place Vandôme. No centro uma enorme esfinge esverdeada e por todos os lados requinte. Aí se encontra o Ritz, Dior, Rollex, Cartier em grande, e agora piada fácil, e á francesa! Como bela turista, tiro fotos a tudo  e vergonhosamente ainda sem máquina digital.
Chego as enormes e claras arcadas da Place Concorde, que divide as margens com uma gigantesca roda gigante. Quero ir para lá do Sena. Passo a mais bela ponte do rio, zangado e sujo, e eis o meu destino: La Rive Gauche!
Dizem que é para lá se muda o charme de Paris. Animados mercados e ruas mais estreitas, mil cafés apinhados, apinhados de tantas mil nacionalidades, com empregados que são extremamente simpáticos e cívicos. Mesmo a chover há gentes na esplanada, que acolhem quem quer descansar as pernas. Mesas minhones com pequenas cadeiras de palhinha. Em Paris nada destoa.
Estava na zona residencial da cidade. Subo aos Invalides onde Bonaparte regressou, sendo o maior Museu da História Militar do Mundo. Desço até ao D’Orsay mas as filas de três horas não me permitem entrar. Os seus enormes relógios anunciam a hora de almoço. Como qualquer coisa e tento ir até St-Geramain.
Quero conhecer tudo o que puder de fora para gráfitar o que felizmente já  eu sei decore da aulas de história. Entro na maior Boulevard, ao lado Raspail, perto o Quartier Latin onde se situam grandes universidades como ‘La Sourbone’.
Miro de longe pequenas galerias, antiquários, livreiros de rua, e boutiques, cada uma feita para a sua especialidade, nada se mistura, nada mesmo, a não ser eu, que tento reter tudo na memória!
Digo até já a esta parte tão cosmopolita e intelectual, da cidade. Talvez por isso, Kenzo, Armani, Vuitton tenham, agora, os seus ateliers, porque lá sim, respirei uma atmosfera artística, com um ritmo de vida bem mais brando.
Entro no metro sem ter noção do que andei. Só agora é que me apercebia de tal loucura! Quilómetros sem fim. Não esgotada de tanta passeata a aventuro-me nos Printemps onde faço as primeiras compras e encho-me de glamour. Fantásticas montras com direito a musica e assinatura dos mais renomeados nomes de moda e a cidade luz fica ainda com mais brilho. Assim sim, percebo o conceito prazeroso de ser consumista. Boa tarde Master Card!

ELLA

09/02/11

Audrey Hepburn La Vie En Rose

Ella Paris I

Até que enfim na cidade luz!  Chego arrepiada e com um certo frenesim dentro de mim. Ainda mesmo antes de chegar ao hotel, percorro vinte quilómetros dentro de um táxi metalizado e novo. Olho colada para a janela para tudo. Esqueço-me de quem vai a passar por ali. Que cidade linda, que desejo em te conhecer. Exclamo baixinho para dentro de mim: Estás aqui!
Tento abraçar tudo com os olhos, pergunto: O que é aquilo!? A Igreja tal, o monumento x's. Aqui logo ao virar da esquina, temos histórias para ver, histórias para contar, retornar ao antigo mas tudo tinha um estranho aspecto de novo.  Nunca se sabe o que te espera no final de uma Rue ou Boulevard. Não sabes. Nunca sabes!

Percorro os Champes Elysées. Vou de encontro directo aos meus tios. 'Milhares de gentes' de todo o lado, canto e esquinas. Janto no 'Entrecôte de Paris' e começo escrever. Ninguém fuma em lado algum. Pago e saio para a rua novamente. Ainda não consegui fazer mais nada, se não contemplar tudo! Tudo aqui é enormemente grande, embelezado com mínimos pormenores, minimamente mínimos. Aos milhares são as cores. Nada fica em branco ou escuro por mais de cinco segundos! A cidade é terrivelmente linda e linda é noite e a sua bohéme tem mais encanto!

Vagarosamente chego ao Arco do Triunfo e parece mais pequeno do que o imaginava. Entro no Metro dans la ligne rouge e cheira-me mal. O metro é péssimo e rápido. Vislumbro o Grand Hotel De Paris. Entro e tomo um café. Os pés gelados da pedra negra, rapidamente são aquecidos. Relaxo, quase adormeço nas poltronas majestosas que me intensificam as emoções pelas suas mil velas acessas! Bêbada de sono em jeito de brincadeira ligo à minha mãe: 'Mummy mudei o meu conceito de vida. Não quero mais uma carreira de sucesso e grandes louros profissionais. Não! Vou casar com um velhote rico, para estar sempre em Paris!
Claro que  foi a brincar mas apetece-me ficar cá. E nada ainda está visto, foi um pequeno, muito pequeno primeiro dia. Amanhã Rive Gauche espera-me.

ELLA

08/02/11

L'amour- Carla bruni

Ella e eles

Mas continuando, depois desse dia o mundo dos homens tornou-se um mundo que não me era amigável. Eles existiam eu também mas tudo o que se linkasse a relações seria no mínimo assustador.
Estava desprotegida ao máximo e, muito muito devagarinho ia-me pondo boa. Tinha sido afectada por uma virose de desilusão e auto injectei-me com um vírus ainda mais perigoso. O medo.
E ai começou a minha obsessão - que já vos falei em cima -  em querer ser homem. Admiro  a precisão de escolherem quando não se devam entregar a alguém. Relacionam-se primeiro sexualmente misturam um pouco de emoções e depois cortam essa dose pré-feita com o pensamento ‘agora quero é estar sozinho’.
Admiro, apesar de como mulher não  entender como se faz essa receita.
Quando clico com alguém não me envolvo logo, mas não parto para a guerra a dizer que vou perder. Eles lá sabem. Um coisa é certa eu quando vivo vivo a valer. Não ando cá a perder tempo com engates e uns e outros e mais outros. Perdemos imenso tempo e ainda melhor, perdemos oportunidades de qualidade. Mas parece que o contento deles vai na definição de quantidade. Mas também não estou a dar novidade nenhuma, pois não?

Pós terminar a minha segunda produção rumei três dias a Paris. Descobri sem querer uma cidade que trocaria p'lo nosso país. Eu amo destinos que me incendeiam, com cores e calores. Paris fez me acabar com essa teoria. Ali sim eu vivia! Ali sim descbri que também se amam cidades, estradas e cafés. É Paris!

ELLA


06/02/11

Use Somebody Acoustic Cover - Pixie Lott

Ella, alma solta gémea de outra tua

Se existe algo em ter métrica  e disciplina a alguém que quer muito escrever e a tudo ainda unirmos  a vontade motora que nos leiam  é a irritante e hilariante pontinho que pisca numa folha de word em branco. Ali podíamos escrever o que quissesemos, mas estamos a contar uma história e não nos podemos perder em devaneios. Não devemos. O sal da escrita é o que nos vai na alma. Descansem. Não irei deixar de contar a minha história até ao fim e perder-me nas  mariquice que me assaltam as entranhas.

Mas é assim sou uma pessoa com muito pouca disciplina. Sou apenas um pau-mandado das minhas loucuras. Quero faço. Quando não posso satisfazer os meus caprichos fico entediada amuada e mal-humorada. Refugio-me no meu canto e não chateio ninguém. Apenas, claro, se o telefone tocar e por obrigação tenho que atender a minha Mãe. Respeito. Ou para não a ouvir dizer que não lhe ligo nenhuma. Respondo seca e grossa. Ela diz que me desce o anjo-mau. Sou assim. Ela diz que não pode ser.  Mas é.

Fico quieta e muda no meu canto até me chatear com tanto tédio e encontrar mais um motivo para me apetecer mexer. Quando corre bem sou rainha. Mal? Bem, quando corre mal sou a mulher mais resumida do mundo. Dualidades de uma personalidade Gemiana. Assim sou assim serei. E por mais que nos tentemos refinar seremos sempre assim. Ou nos distinguem ou nos colocam no mesmo saco massivo da humanidade. Depois cabe-nos a nós mudar. Ou não.
A verdade é que em sumula o importante é jamais ferir sentimentos nossos e alheios. Quanto muito rebolar em  emoções com alheios. Como sabem a nossa liberdade termina quando  começa a de outro alguém.

E eu tenho duas para gerir. Eu e o meu outro eu.
ELLA

Joy Williams - Sunny Day (Drum Cover)

Ella is Ella ..




Voltei a mim, onde nasci selvagem. A busca da verdade tornou-me castigadora. Perdida. Falei comigo e jurei-me que não me iria mais trair. Usei a alma e falei a dor. Ao deixar-me falar, deixei-me ouvir.
Amanhã vou viajar mais.

ELLA

05/02/11

Sibylle Baier - Tonight

Ella e a pueris de um amor

'Gosto de gostar. Para quê descrever uma menina de 25 apaixonada? Apenas lhe sai tonteiras da boca, dos olhos, dos passos, do caminhar, do sorrir. É Natal. Mais feliz fico por me apaixonar debaixo de frio e flocos de neve. O Natal este ano é o toque de pele, o maior abraço do mundo, a satisfação de te ver. O Natal veio dias antes aninhar-se e deu-me um beijo. O Natal é seguir caminho feliz, é ver nascer algo. O presente não veio embrulhado em papel mas numa pele morena e lá dentro, um homem lindo. O meu natal este ano tem todo o significado do mundo. É isso que realmente importa. O meu natal está realmente em Belém. E eu estou realmente feliz.'

E foi assim que o descrevi. Não me lembro de muito mais. O choque de uma grande paixão só se esquece pós a desilusão mais dorida, forte e incompreensivel da nossa vida.
Chamaste-me de precipitada. Isso, ainda me recordo.  De resto apenas me vêem a memória uma pessoa que quis apagar como felpo em giz.
Seis meses de estrelas. Os nomes dos filhos escolhidos (quem não comete sempre a loucura de escolher o numero e o nome dos filhos quando pensamos encontrar o homem da nossa vida?).
Eu fiz todos os planos que ele me deixou. Com minha antiga paixão, eu nem me atrevia a pensar no dia de amanhã. Limitava-me ao que tinha e ainda agradecia por tal! Agora não. Agora desbandava em sonhos e lambuzei-me na paixão!
Queríamos viver no Restelo numa vivenda. Dois filhos e falei-te em casarmos sozinhos algures num sitio de sol. Os nossos amigos davam-se tão bem como nós. Pela primeira vez andava de nuvem em nuvem. Tocava o céu.
Nunca nunca, vi quem eras. Trabalhávamos juntos. Dormíamos juntos e sonhávamos juntos. Sete dias sobre 24 horas. Até me chamavas princesa. Eu odiava mas até por isso me apaixonei, adorava o romântico pitoresco dessa palavra sobre mim.
Tenho dó. Na altura que te conheci resolvi que tudo o que pudesse escrever no blog já não era dor, nem sofrimento e decidi acabar com a minha escrita.

 O silêncio derramou-se sobre as páginas da minha existência, no dia que me contaram em voz de surdina e sussurrada  que vivias com uma mulher há dois anos. Com vocês ainda vivia um cão e uma mãe. A porta da casa em que te deixava não era tua. Tu não tinhas as habilitações para trabalhar, e eu não era o teu vicio. Era a branca. Liguei-te e desligaste-me o telefone na cara. Não mais dormi. Gelei. Era pedra . O mundo desfazia-se peça por peça.  

As sete da manhã via o mar. Queria estar nua dentro da sua revolta e tornar-nos num só no resto de espuma que se desfaz em areia. Apaguei. Eu não era nada. Tu eras ninguém. Pós uma semana e talvez com a cunha da minha amiga Pat, a minha Mãe chamou-me a casa dela. Sedou-me com o meu consentimento e mesmo assim não dormi. Então cedeu-me a sua cama e o seu livro. Comecei as nove da manhã a ler e antes da hora do almoço já o tinha terminado. Então lembro-me dos lençóis polares rosa se tornarem-se a mão de Deus e adormeci. Pós dois dias acordei com a minha mãe e uma sopa. Ela nunca me perguntou nada. Não precisava. Na minha cara vivia a destruição. Ainda dormi mais uma dia. Pós isso levantei-me. Arranquei o coração e disse-me que nunca mais me invadiam a alma, roubavam a serenidade e destruiriam a inocência. Do mundo dos ingratos não mais, não a mim, me iriam ver marioneta. Criei horror, fobia á entrega a entrega a alguém.

Quando amo vivo tudo. Quero tudo e só depois vivo o dia-a-dia da rotina casamenteira.
Começava uma Produção e estava plenamente entretida, mais que nunca entregue ao meu trabalho. Sai com as minha amigas para o BBC. Não acreditavam que eu estava ali sem me queixar,  sem bramir contra aquela desprezível peste. Não se acreditavam que estivesse bem. Mas como poderia estar eu mal se me tinha livrado do mal? Só poderia estar viva e viva e alerta para o meu novo eu! Ligaste-me ainda para te justificares. Mentiste. Mentiste.
Pós isso ainda tentaste dizer que eu  te tinha traído primeiro. Ainda querias inventar mais uma história, já não me lembro ou sequer me quero lembrar. Humilhei-te com jogos de palavras, roguei-te a praga que a vida te iria entregar todo o mal que semeavas e pós isso rematei: ‘ De ti nem mais uma palavra. Sei que queres contar mais uma historeca para que o enredo nojento que montaste feche o ciclo, mas nem mais uma palavra. Não a mim. Não aos meus. Só te irei apontar, como a pessoa mais paranoica que vive a vida na sombra da imagem do homem que gostava de ser mas jamais o será`.  
E da minha voz saia o timbre do nojo. Soube apenas que falaste com a Pat e lhe confidenciaste que talvez eu me tivesse precipitado. Ai sim? Em quê?

ELLA

03/02/11

Belleruche - Northern Girls

Ella mimada

Voltei. Passei uns tempos só a criar currículo. Agarrava  tudo o que me aparecia. Nunca tive medo do trabalho apesar de ser menina mimada. Mais uma vez das cunhas que uns e outros tentavam meter para me safar, nada por nada, tinha resposta. Seria mais uma vez por mim que se destinava o meu novo emprego.  Enquanto isso sucumbia pelos cantos pelo desprazer de conhecer mais homens e homens que me davam simplesmente nadas ou chatices.
Lembro-me de sair muito à noite, mudar de visual e perfume. Lembro de mil coisas banais. E lembro-me de ter recebido a noticia que estavas drasticamente diferente, para pior.
No final do Verão, sem férias sempre a trabalhar em assuntos que não eram a minha área, chegava a notícia que um dos Currículos que enviei fazia agora sucesso. A empresa? Uma Produtora de Televisão. O meu sonho!!! A minha Professora mais humana dizia que eu era uma Produtora nata. Desenrascada, desenvensilhada e sussurrou-me que tinha um atributo que raro se via. Polivalência. De tudo um pouco, fazia com graciosidade. Não fui a melhor nem fui pioneira mas o que fiz, orgulho-me!
Ingressei como estagiária e nem por isso senti que estava a dar um passo atrás ou a sacrificar-me. Trabalhei, porra, com afinco. Ui como era um mundo novo. Delicioso, novas redes sociais milhares de pessoas. A vida corria bem. Até engordei uma bocadinho. Bom um grande bocado.
No Outono baptizei o meu afilhado. Fantástico tinha o que queria. 
Voltei a minha casa depois de ter rejeitado lá entrar desde que tu saíste pela última vez. Carro novo e o emprego da minha vida, era madrinha e o que tinha junto no Verão dava agora para viver com algum conforto. Viajei até Marrocos e planeava ir a Paris no íncio de ano.

Quatro meses depois a nuvem das dúvidas pairou. O trabalho tornava-se monótono sem muito o que fazer. E depois vinha a castração do depois do estágio. O que faria eu da vida? Contratavam-me para um novo programa? Sim? Mas quando? E o que faço até lá? Ai que se calhar é melhor deixar  viagem para outra altura. E Tau! Andava eu virada para o meu umbigo que quando dei por mim assim sem mais nem menos distraída, comecei a centrar-me mais nas borboletas que tinha nos estômago. Estava apaixonada!

ELLA

01/02/11

Urban Species - Blanket

Ella na Bahia

E não fui. Não até hoje. Amei diferente mas nunca igual a ti. Sentimento eterno. É realmente gostar é realmente acreditar. Por mais éfemero que sejas, sentimentos serão para sempre perpétuos para nós. A loucura invade-me as veias e eu depois de me organizar parto para terras de Vera Cruz. Sinto a terra nos pés e a incerteza do futuro entre os laços.  Flores de Reggae  inspiram-me agora.  A  força de uma nova vida de uma nova chance! A lua invadia todo o céu que bramava lágrimas, ainda não sei porquê, ainda não sei por quem. O mar não  ficou quieto. Não sabia o que fazer. Então olhei para o sol e senti-me fundida  naquilo tudo, toquei o pleno a serenidade e quem sou. Era Primavera e havia quem quisesse florir. E assim reinventei-me mais uma vez.



Para falar de uma viagem, que não teve regresso, fecho os olhos...
É fácil sentir ainda o cheiro quente da Bahia, das águas salgadas em caldo, da paz que me transmitiu e me fazia adormecer na rede horas e horas, estar o dia todo a trautear um samba calminho, estender a alma ao sol e gritar em sussurro gritinhos de felicidade de saber que tocar e respirar aquele ar e águas e sol e magia contagiante, era uma bênção! Fiquei lá! Nas bagagens trouxe, o leve excesso peso de uma aura nova, de uma mulher diferente, de experiências que não esquecerei e fazem hoje, a razão de viver e voltar aquele lugar. Lá riamos com alma de gente inteira!
Ali foi descoberto o Brasil, em séculos distantes. Em Cabrália se fez um Porto Seguro. No outro lado da balsa, estava o meu destino, as praias, a minha cara. A minha paz! E eu redescobri tudo aquilo, tal como redescobri  eu própria! Vim diferente. Uma só com novas e diversas pluralidades. One perfect trip. E tanto ainda por dizer. Fecho os olhos e ainda estou lá.


ELLA

Duffy - Stepping Stone

Ella destina-se

 Tenho todo o tempo do mundo para me deixar ir pela paixão e descobrir como ela se vai torna em amor. Acredito que todos temos direito em deixar um legado. Fantasiem. Ponham em banho-maria e depois cozinhem. Quando chegar a hora serviam o vosso melhor. A idade não nos mata os sonhos, apenas recicla novas e diferentes oportunidades.  Vemos isso pelos sustos da vida, como é sabido. Tive um esgotamento à uns meses atrás e eis o que me sobrou para vos contar.  Pós dois anos de pena da alma e da dor de coração, exorcizei o medo do amor que tinha por ti. Despedi-me do meu emprego e decidi começar uma nova vida. E escrevi a minha alma nestas palavras:
Tu em mim. Tantas vezes pensei nisto, no escuro, depois de um bom filme, depois de olhar uma foto perdida, que rapidamente meto lá no sítio perdido. Vezes e vezes. Fiz um pacto que só iria escrever esta história quando ela estivesse acabada. Nunca abri o computador e tive a coragem de teclar. Engonho e engonho, para ver se me escapo de o fazer. Ponho uma música de embalar e levo-me na canção das três da manhã. Então puxo de um cigarro e escrevo:
Era uma vez, eu. Eu que um dia cruzei um olhar contigo. Ele que nunca tinha visto? Um sorriso que me apaixonou, que me prendeu logo ali e num instante mudou tudo o resto. Sabia lá quem eras tu.


Viria a a ser a minha paixão! Não, ele é mais que isso. Tentamos a nossa vida toda, encontrar alguém, mas até aquele momento nunca me passou pela cabeça poder encontrar alguém, que me faria mudar o universo só para me deitar no seu abraço. Estava tão longe de imaginar que pudessem existir coisas assim. Teclo para aqui, para no final olhar para o ecrã, e ver como é a minha paixão escrita. Não é uma história perfeita com final rosa. Não. Mudei de música para continuar a ter coragem. E assim é a minha história de amor, que irá comigo para onde for, que morará comigo onde eu morar, que me alimenta, abençoa por poder vive-la, senti-la, e não deixa morrer o coração. E assim é algo tão grande como a minha vida.

Imagina algo mágico, imortal, belo e perfeito. Imagina apenas saber se tas bem, se te alimentas bem, se tas triste, se tens força, se precisas de algo imagina só, porque é assim que eu amo alguém. Alguém que cruza a linha da minha mão e está marcado de sempre para sempre. Imagina respirar o teu nome, imagina rir-me como tu, imagina, se puderes imaginar.
Não preciso de mais nada. Não, sinceramente não. Só vives aqui dentro. Isso é a minha fonte e água. Vivo o dia a dia sem pensar nisto. Até acho que tens ‘medo’ que eu me porte, não devidamente. Mas podes agora saber, que não faço mais nada, que tu também não faças. Quando os anos de juventude passarem, eu não me quero recriminar por não ter vivido. Tal como me recrimino de nunca ter-te dito que és tu! Limito a viver aquilo que tenho que viver. Vivo e vivo e no entanto, lá tas tu, tu em mim. Esta é só uma página do meu romance, daquele que eu vou escrever um dia e dizer, que posso não ter ganho um Nobel ou feito qualquer acto para as páginas da História, mas, amei. Quando há tanta gente que nunca o fará. Como sei? Isso nunca se explica, isso, sabe-se. Vejo-te crescer de um forma estranha que me magoa. Quero ver como serás enquanto homem. Quero saber se os teus sonhos vão ser todos realidade. Quero sorrir quando me disseres que estás feliz, dar-te o meu silencio se quiseres chorar. Quero te dizer que nunca vais estar só no mundo. Qualquer lado que vás, que mores, eu lá estarei! Quero saber apenas se és feliz. É isso que te tinha para dizer.

Por mais que escreva, nunca vou dizer aquilo que sinto. Por mais gente que passe no nosso destino, sei apenas que são figuras humana. Eu…e tu…juntos, não somos isso. Para mim é imortal e não se vê como o vento. Apenas se sente quando nos cumprimentamos, quando rimos, quando já advínhamos o que estamos a pensar. Não falemos de químicas inexplicáveis. Parar para pensar porque sempre que penso nisto choro, é uma enorme perca tempo, até porque ao pensar nisto, fico feliz, completa e vulnerável, desprotegida, sonhadora. Limito-me a sorrir e mais nada. Para quê? não sei, porque tem que ser assim. Apenas o é. Não quero saber o que sentes, o que dirias depois de saber tudo isto. Imagino-te a desapareceres com medo. Prefiro não saber. Sou pessimista contigo. Prefiro viver a minha história de amor sozinha a ter medo de encostar a minha cabeça no teu colo e poder saber que a tua mão não se vai entrelaçar nos meus caracóis, e depois não vais esperar que eu adormeça nos teus braços. Nunca te vou perguntar o que sentes. Finjo que sentes o mesmo que eu, ou parecido.
Alguma vez paraste para pensar quantas vezes chorei por não te ter?Não te sei dizer. Hoje não te tenho e nada mudou. Só não consigo chorar mais por isso. Conformei-me que amo alguém para sempre e isso basta. Quantas pessoas não davam para saber o que sinto?Alguma vez vais ter coragem, para dizer, nem seja para ti, tudo aquilo que se passou entre nós e que não foi só química? Uma coisa mais. Disseste, não a mim, que se eu tivesse sido mais difícil e ter dado luta e que não tivesse sempre ali, que talvez se eu não tivesse mostrado que gostava de ti, talvez tudo seria diferente.


Vai ser difícil explicar. O que sinto, só se sente uma vez na vida. Coisas como Se, e palavras relacionadas com jogos de afectos é algo que não se equaciona quando se ama, sabes porquê? Porque nesse momento nada disso existe. Sentimentos perfeitos que não se sujeitam a coisas menores. Quem o faz, não ama. Quem não mostra que gosta, tem uma pedra no lugar do coração. Quem é assim não tem direito a gostar de alguém.
Did i say that i love and want you and live all behind? Não, não e jamais o farei. Prefiro guardar este precioso,  mas já não mais segredo, do que o sujeitar a cenas tristes. No meio de tudo isto, a única coisa que também sinto, para além desta história que que agora conto, é nada.
Volto a fazer a minha vida. Só nunca me acuses de coisas parvas, como, mas tu tens outro, e se calhar fizeste aquilo. Pois, não há perfeições. Há uma vida para continuar a viver. Só que nunca me acuses, quando sabes, que estivesse eu onde estivesse, tudo deixaria de existir quando juntamos o que o destino já fez: destinar-nos!
A vida, continua a ser vivida, como ontem e como vai ser amanha.
Mas estas palavras poderiam ter sido escritas em qualquer tempo.
Imprime e junta a um papel antigo cor de sangue, que perduraste como recordação.
O que sou para ti, não sou para mais ninguém. E nunca vou ser.”


ELLA