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11/02/11

Ella Paris II

10h00 da manhã e já tinha o pequeno-almoço tomado. Depois de esquematizar o percurso, saio em direcção à Madeleine.  Antes de começar o dia, que ainda não se adivinhava, mas seria todo ele a andar, paro no café de ‘La Paix’ conjugado ao hotel do mesmo nome. Por quatro cafés o meu tio desembolsa 24€, mas como deixou gorjeta (algo que nunca se deve fazer pois já está 15% incluído na conta) o mêtre esboça um ganancioso sorriso e lá nos trás  os copos de água. Bem mas também faz parte destas viagens excessos!
Uma chuva tola anunciava que nos iria perseguir o dia todo.
Inicio a primeira paragem: A linda Place Vandôme. No centro uma enorme esfinge esverdeada e por todos os lados requinte. Aí se encontra o Ritz, Dior, Rollex, Cartier em grande, e agora piada fácil, e á francesa! Como bela turista, tiro fotos a tudo  e vergonhosamente ainda sem máquina digital.
Chego as enormes e claras arcadas da Place Concorde, que divide as margens com uma gigantesca roda gigante. Quero ir para lá do Sena. Passo a mais bela ponte do rio, zangado e sujo, e eis o meu destino: La Rive Gauche!
Dizem que é para lá se muda o charme de Paris. Animados mercados e ruas mais estreitas, mil cafés apinhados, apinhados de tantas mil nacionalidades, com empregados que são extremamente simpáticos e cívicos. Mesmo a chover há gentes na esplanada, que acolhem quem quer descansar as pernas. Mesas minhones com pequenas cadeiras de palhinha. Em Paris nada destoa.
Estava na zona residencial da cidade. Subo aos Invalides onde Bonaparte regressou, sendo o maior Museu da História Militar do Mundo. Desço até ao D’Orsay mas as filas de três horas não me permitem entrar. Os seus enormes relógios anunciam a hora de almoço. Como qualquer coisa e tento ir até St-Geramain.
Quero conhecer tudo o que puder de fora para gráfitar o que felizmente já  eu sei decore da aulas de história. Entro na maior Boulevard, ao lado Raspail, perto o Quartier Latin onde se situam grandes universidades como ‘La Sourbone’.
Miro de longe pequenas galerias, antiquários, livreiros de rua, e boutiques, cada uma feita para a sua especialidade, nada se mistura, nada mesmo, a não ser eu, que tento reter tudo na memória!
Digo até já a esta parte tão cosmopolita e intelectual, da cidade. Talvez por isso, Kenzo, Armani, Vuitton tenham, agora, os seus ateliers, porque lá sim, respirei uma atmosfera artística, com um ritmo de vida bem mais brando.
Entro no metro sem ter noção do que andei. Só agora é que me apercebia de tal loucura! Quilómetros sem fim. Não esgotada de tanta passeata a aventuro-me nos Printemps onde faço as primeiras compras e encho-me de glamour. Fantásticas montras com direito a musica e assinatura dos mais renomeados nomes de moda e a cidade luz fica ainda com mais brilho. Assim sim, percebo o conceito prazeroso de ser consumista. Boa tarde Master Card!

ELLA

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