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19/02/11

Ella um apontamento sem graça e desgraça

Na sequência do texto anterior escrevi-vos uma vivência que parecia utópica. Mas era tão minha e de outro. E de outras pessoas que a mais existiam em uma história. Finalizei dizendo que se será sempre como se é, livre. E livre se é. Comecei por vos contar como nos éramos sem amor. Agora conto-vos o que a visão eterea de algo deixou como olhar. Aqui fica...



O mundo fez-me criar uma experiência que não queria. Casar-me com quem já se casou. Quem ficou para assistir reviu em mim uma historia oca, que só eu vivia. Só. Só é tudo com que ficas quando silências o respeito da tua vergonha. Eu tinha perdido todos os valores eu nome da vontade, do querer e da libido. Sou livre e soltei-me quando quis porque quis. Soltei-me pela ordem errada. Dessa vez não me apaixonei. Entreguei-me ao tempo de não ter chatices. As dores de mim, do meu coração cegaram-me e trocaram-me os bons costumes. A vilã hoje era eu. Porque estava eu a destruir duas pessoas sem querer sequer presenciar que era a mim que entregava o lugar da castigadora própria? Terminou claro. Para o bem de todos não deixei avançar o sim e o descuido do não, não vingou. Parti. Fui embora e tudo terminou com o meu volver de costas. E assim salvei três pessoas. Eles e eu.

ELLA

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