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08/02/11

Ella e eles

Mas continuando, depois desse dia o mundo dos homens tornou-se um mundo que não me era amigável. Eles existiam eu também mas tudo o que se linkasse a relações seria no mínimo assustador.
Estava desprotegida ao máximo e, muito muito devagarinho ia-me pondo boa. Tinha sido afectada por uma virose de desilusão e auto injectei-me com um vírus ainda mais perigoso. O medo.
E ai começou a minha obsessão - que já vos falei em cima -  em querer ser homem. Admiro  a precisão de escolherem quando não se devam entregar a alguém. Relacionam-se primeiro sexualmente misturam um pouco de emoções e depois cortam essa dose pré-feita com o pensamento ‘agora quero é estar sozinho’.
Admiro, apesar de como mulher não  entender como se faz essa receita.
Quando clico com alguém não me envolvo logo, mas não parto para a guerra a dizer que vou perder. Eles lá sabem. Um coisa é certa eu quando vivo vivo a valer. Não ando cá a perder tempo com engates e uns e outros e mais outros. Perdemos imenso tempo e ainda melhor, perdemos oportunidades de qualidade. Mas parece que o contento deles vai na definição de quantidade. Mas também não estou a dar novidade nenhuma, pois não?

Pós terminar a minha segunda produção rumei três dias a Paris. Descobri sem querer uma cidade que trocaria p'lo nosso país. Eu amo destinos que me incendeiam, com cores e calores. Paris fez me acabar com essa teoria. Ali sim eu vivia! Ali sim descbri que também se amam cidades, estradas e cafés. É Paris!

ELLA


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