O mundo corre, dias que passam sempre iguais e o meu peito triste já não chora a sensação do feelling de nunca mais. Deixa-me pensar, falar com o coração, pensar na inspiração que já não há. Penso em amor, não consigo escrever e a fragilidade de já não me saber ler, de me perder mais uma vez, não acabou, nem começou. Alguém me tirou da minha rota, destino ou fado.
Nasci para ser feliz. Então Porquê? Porquê é que já não é assim. Guarda um bocado para mim das estrelas da minha esperança que tatuei, no desespero de própria me abençoar, de me fazer sonhar e brilhar. Não me tires aquilo que nem nunca dei ou esperei, porque no entretanto escondi-me demais. Não sei arriscar, nem amar, nem desesperar. A rota de uma vida perdida cheia de atributos de um dia poder vir ser alguém, tornou-se na vitimização que faço no chão quando choro em desespero e em vão.
Despi-me demais e hoje vejo que não me dou a conhecer porque agora percebi que nem eu própria sem onde estou ou onde vou. Se me vires por ai, recorda-me do que já fui, fraca ou forte, com vida ou morte, mas recorda-me: eras alguém. Faz-me lembrar, dá-me forças para me levantar e cair de novo, para me magoar e chorar. Leva-me pela mão a querer evoluir e melhorar e ser uma star, mas não deixes aqui morfar no castigo de ter pena de mim. Leva-me no carrossel, gastar o dinheiro todo, mas leva-me a ser feliz. Faz-me vibrar, gritar e de novo tatuar sete estrelas na minha vida e relembra-me sempre : há sempre alguma coisa a alcançar e outra para concluir.
Despi-me demais e hoje vejo que não me dou a conhecer porque agora percebi que nem eu própria sem onde estou ou vou. Se me vires por ai, recorda-me do que já fui, fraca ou forte, com vida ou morte, mas recorda-me: És alguém e até feliz. – Dos textos que maisr apaido escrevi e que mais dolorosos me é de ler. Doi-me ver e ver o que já fui, como fui que me tornei e voltei contornar a ser.
ELLA
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