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25/04/11

Ella, apatia de uma noite de domingo

Tudo tornou-se clarividente demais. Quando nada se passa nada escrevo também. E escrever sobre o nada, será correcto, eficaz e bom? Não sei apenas teclo como fazia antigamente, com uma apatia inexplicável! Sinto-me estupidamente abandonada pelo meu coração. Ele não bate, ele não sofre, ele não  reage aos estímulos que o mundo lhe dá. Não sei se pense mais sobre isso. Tenho saudades de uma música. Não é a minha favorita. Diz que acaso vai-me proteger enquanto eu andar distraída. Que devia ter amado mais, chorado mais que devia ter visto mais vezes o sol nascer. Insolitamente quero ver o sol nascer, mas quero estar distraída para acontecer. Então como faço? Sento-me a beira da margem. Tu sentas-te do outro lado. E á margem ficamos. Dia e hora saberemos por defeito, do feito que é para ser! Porque penso em ti, quando devia sentir o teu sorriso  ao meu lado. Estarei adormecida. Não duvido. Só quero que voltes a bater de novo. E no entretanto que o tempo da espera não torne a tristeza normal.
ELLA

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