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02/03/11

Ella, juras que não se cumprem mas tão eternas enquanto existem

Mas voltarei a falar de amor, dizia. Quantas vezes já contaste que me apaixonei. Conta-me como mixei sentimentos em jeito tresloucados. Enrolar tudo em novelos de lã para me desembaraçar e começar de novo. Livrar-me de toxinas e ser eu!

Eu sei que ele nunca mais apareceu, desapareceu da minha vida, vida que muda sempre lentamente, como a lua que dá voltas pelo céu, que mexe tanto com o presente quanto com o ausente.
Exclamo! Permita que o amor invada a sua casa coração! Há quem tenha avisado: Cuidado! Não caias na navalha que corta a tua carne e sangra tudo! Caí e curei feridas duras, que em jeito tolo de quem ama, dão um docinho prazer de saborear o sal do sangue da vida!
Não há perigo que pare quem somos, se o bom de viver é estar vivo, ter amor ter motivos para cantar. Flores nas mãos, vivendo em paz e prontos para lutar. Somos o soldado que não pode ser derrotado, quando na vida temos noção dos nossos aliados!

O que fazer agora se o teu sol não brilha por mim? Num céu de estrelas multi coloridas existe uma que eu não colori. Não saíste da minha cabeça mas  minha mente voou, entre céus e firmamentos. Forte e sorte na vida! Sou filha de ventos de amor que se conjugam no tempo. Sentimentos de amor eterno. Juras que não se cumprem mas são tão eternas enquanto existem.

Ris enquanto eu choro. A quem dei a minha vida, para percorrer caminhos de liberdade,  prendeu-me. Solto-me e espero. Quero-te mas desespero. Bato as asas e não sei de ti. Entretanto perco-me e encontro a chave da partida, no final da recta curvada, a minha vitória. Só. Só que no final a minha poesia não tem mais o teu nome. Desperta, desperto, viva de novo, sem sentimentos que me traiam.
Amor igual ao teu eu terei, amor que nunca vi, mas verei, amor que não se pede, que não se mede e não se repete! Não sei quem és, sei que existes. Tranquila para me olhar dentro do espelho e ver-te, sejas tu quem for! Para que saibas o quanto caminhei para a ti chegar. Fecho os meus olhos e sinto-te a ficar apaixonada, acordar de manhã do teu lado. Eu abro a porta onde moras, mas, onde estarás?  Que o acaso nos proteja. Logo eu que não acredito nele.

Vais dizer se me conheceres que me apeteceu escrever sonhos de verão em noites de Março. Onde ao Sol tudo se parece Verão e quando sopra o vento frio ficamos invernosos. Pós um mês que te escrevo não sei se ainda lês as minhas cartas todos os dias que poetizo e que te ponho a ouvir o que oiço, se não o fazes eu faço por ti. Eu todos os dias te escrevo e se não sabes aqui fica o que resumi.

ELLA

5 comentários:

  1. e eu darei com todo o gosto. alias o maior gosto do mundo!

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  2. adorei o texto, esta lindo e sentido que é o mais importante nisto tudo! continua a escrever e os meus parabéns :)


    http://mydreamsofchild.blogspot.com/

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  3. Este se não é dos melhores textos que já li, anda tão perto.
    R

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