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08/04/11
Ella Respira-me
E de volta de uma mini epifania fico-me onde me esperas. Um respira-me de sempre e para sempre a minha vida. Esta música arrepia-me. Estes sentimentos transtornam-me. ‘Into the Wild’ é um feito para uma vida toda. Não me poderia desfazer dos meus mais queridos dos meus entes e pertences. Não sou tão assim. Gosto deles não me sufocam. Eu só não fui mais além que o Christopher McCandless foi .. mas acabei por chegar onde ele chegou. E não e nem morri. Espero, claro. Ele soube que sozinho nada valeu. Eu sei que sozinha nada vale. Então foi numa epifania em mensagens com a minha amiga Pat que me saiu isto. Sem pensar, sem sentir, sem me armar.
‘Ninguém. Não me apaixonei, ninguém existe. Descobri que sou romântica e agrada-me. Tenho esperanças em histórias de amor mesmo que não as viva vivo por dentro. Virgílio foi citado por Paixão desta forma: ‘Gostava de Saber porque te amo, nesta forma estranha de não te ter amado nunca’. Mantenho o coração encantado depois dos desencanto da vida. Agora deixa-me ser feliz sem ninguém.”
Foi isto que lhe escrevi por mensagem num domingo de filmes em casa da minha amiga Sarah.. E é tudo assim. As facadas não me mataram. Os abandonos também não. A dor não me matou e as minhas inseguranças não vingaram. Foi uma linda forma de eu sair da vida com um olhar resplandecente. Fantasio com o bom da vida. E em segredo quase que me parece real, estar apaixonada.
ELLA
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