Na Sequência do que o George me escreveu decidi que vos deveria esclarecer que estarei sempre por perto. Porque precisava de saber se ainda ai está? Estás perto. É que ainda aqui estou.
Este deveria ser dos tais textos que deveria ter esquematizado antes mesmo de o escrever, com pena do desperdício de informação das coisas que devo relembrar e transmitir, mas não, não consigo não tenho tempo e tenho sono. Não consigo por em papel a arquitectura dos meus pensamentos, tão arrumados em pequenos separadores. Mas, não não consigo. Apenas teclo à velocidade incontrolável de querer acabar um texto. É físico. Dói-me as costas, dói-me a falta de tempo, dói-me o sono. Largas passadas. Pegadas de largas passadas, que deveria relembrar minuciosamente como um retalho de mim esquematizado e pautado, mestrado quase ditado pelos deliciosos pormenores que se vão perder na minha falta de tempo.
Construir um futuro implica deixarmos coisas pequenas coisas de nós para amanhã, não nós, mas os nossos caprichos quotidianos. Uma ida ao café mais prolongada. Chegar a casa e nada fazer. Deixar o telefone sem bateria porque não me apetece simplesmente carregar. As baterias apesar de estarem em constante cansaço, inevitavelmente têm que estar cheias. Não porque tem que ser. É porque quero.
E para quem me tem lido nos últimos dias e tem declinado que ando triste, é porque não me leu bem. Não podia estar melhor. Faço o que mais gosto na vida. E poucos se orgulham de o dizer. No ano que corre, alcancei trabalhar no meu local de sonho a desempenhar as tarefas para que fui talhada. Sei que hoje, sou uma aprendiz de excelente profissional Tenho que me orgulhar, não? Não é pseudo o que digo. Posso deixar alguns caprichos quotidianos para trás. Mas a vocês, nunca vos deixarei. Por isso continuo a teclar dorida de sono.
ELLA
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