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29/03/11

Ella, não interessa o que me fizeram, interessa o que fiz!

Aqui sou eu de corpo e alma, aqui sou eu e as pessoas que invadem a minha vida, aqui sou eu e neste mundo ninguém entra. Só Deus.A tristeza que avassalou a minha vida é daquelas que nos trazem força. A lágrima que sofregamente chorei veio da alma, de uma revolta e angústia inexplicável. Não interessa o que me fizeram, interessa o que fiz! Mas essa tristeza ficou lá atrás. Há quantos anos escrevo? È há quantos anos ficou e fincou a dor.
Que contradição! Ao mesmo tempo que revejo os meus textos e riu-me neste momento sem alma, a minha alma chora. Mas essa sou mesmo eu. Sou amor e o ódio que não sabe viver em meios ou mediocridades, a virtude não sou eu! E assim continuo a ser mesmo eu!
Ao mesmo tempo q não me querem, sou amada e elogiada por patentes. Ao mesmo tempo que nos meus olhos se viam lágrimas e no meu rosto a tristeza, sou acarinhada, louvada, avaliada e passo com distinção! Num tempo paralelo, hoje milhares de vozes diferentes disseram, foste a melhor que por aqui passou. A menina que passa, hoje tornou-se mulher reconhecida. No final o que fica? As pessoas e o seu amor, as suas palavras certas e milhares de votos de confiança. Hoje entristeci muita gente. Fui embora, gente que nem eu sabia que sabia quem eu era. E essa sou mesmo eu. Menina mulher que se faz reconhecer, que se dá a conhecer e ama quem conhece. Tanta, e tantas gentes hoje me deram a mão pela a injustiça que foi feita. Não querem que vá, mas eu fui. Só porque uma única pessoa que nem me conhece me deixou ir, não me quis e eu fui!
Sem problemas assumo a dor que me corrói, a mesma que me faz levantar das lágrima e diz! Bolas miúda tu és especial e sem e demoras assumo o obrigada pelo apoio. Na nossa vida engolimos sapos, e outros animais laborais. Na nossa vida ouvimos injustiças e somos tratados sem respeito. Na nossa vida somos liderados por quem não nos respeita. Porque quem jamais se respeitou.
Na minha vida assumo que fui pontapeada por um ser que me roubou horas de sossego, plantou dores de cabeça, que me torturou o ego que me espancou o saber. A ela agradeço que pela lição que levou, de mim, e a meta junto a sua teoria que pelo medo se conquista a alma e depois olhe. Olhe para o seu final de vida triste não do fim da vida mas no fim do dia. Se regozije com atrocidade de pessoa que aparentemente orgulha de ser. Só, muito nua de espírito e com zero de carisma quando não lidera um grupo de pessoas pelo, adivinhem, medo.
Aos meus colegas que me apoiaram na minha saída, dedico então o medo. O medo de me verem sair e ficar nua de emprego de dinheiro de funções. Dedico-lhes o medo de ter solenemente feito explodir em baixo tom de voz que o medo que em mim vivia agora está  fora de mim. Medo teria eu de viver escravizada ao ser detestava e me oprimia respirar amarrada aquele sacrilégio de escritório. Mas não, hoje lhes dedico o meu sucesso em ser livre, em fazer o que gosto em explorar o meu ser as minhas letras, os meus gostos e o tempo de me dedicar a quem amo. Inclusive vocês.

ELLA

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